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Conheça o restaurante que une gastronomia e arte no Centro de Vitória

Em uma casa da década de 1940, a Oca contou com o apoio do Bandes para a nova reforma.

O espaço junta a combinação da culinária, arte, cultura e da história da região/ divulgação Bandes


Não é novidade que Vitória, a Capital do Espírito Santo, tem belezas, sabores e tradições que encantam e a tornam alvo de grande interesse de turistas, com diferentes possibilidades de destino e experiências. Praias, pluralidade gastronômica, eventos culturais e vida noturna são os grandes chamarizes.


No Centro Histórico de Vitória, em especial, estão concentrados lugares, vivências e festividades que cativam os visitantes que passam pela região. Para os interessados em exposições de arte, peças de teatro e visitas em museus, uma tarde pelo Centro é o passeio ideal.


Entre tantas possibilidades, está localizado no Centro de Vitória o restaurante, bar e ateliê “A Oca”. Foi justamente a combinação da culinária, arte, cultura e da história da região que resultaram na concepção do estabelecimento, que é um espaço que mescla e narra as vivências de décadas do Centro, visto que está situado em uma construção de meados dos anos 1940.


Uma decoração maximalista, com obras de arte, jardins e relíquias de décadas anteriores, compõe o visual do restaurante. Além disso, o ambiente dispõe de repartições interessantes: locais abertos e fechados; segundo andar com mesas mais reservadas; sala para o ensino de pintura e espaço para receber atrações musicais.


Divulgação Bandes


Quem conta a história da Oca é Fabrício Costa Silva, empresário, chef de cozinha e um dos fundadores. Geólogo por formação, o chef não imaginava, alguns anos atrás, que um dia iria abrir o próprio restaurante, já que a culinária sempre fez parte da vida dele. Mas de uma maneira orgânica, ele a enxergava como hobby.


De Ecoporanga, Fabrício Costa Silva cresceu familiarizado com o plantio e a colheita de ingredientes utilizados na própria cozinha de casa e entendia o “cozinhar” como parte do dia a dia da família. Aos 18 anos, o ecoporanguense se mudou para a Capital para estudar e, após a graduação em Geografia, atuou na área e levou um tempo até a descoberta do curso de Gastronomia. No entanto, as próprias vivências da graduação o levaram para o caminho que tomaria anos depois.


A cozinha como profissão


Em meados de 2017, Fabrício Costa Silva teve o primeiro contato dele com a venda de bolos e tortas em uma feira literária. O feedback foi tão positivo que decidiu começar o projeto “Apê.N5”, que consistia em abrir o apartamento dele uma vez por mês para tardes e noites culturais, onde Caio Cruz, artista plástico e um dos fundadores da Oca, deixava expostas as obras de arte que produzia. Atualmente, a Oca é uma extensão do projeto. O apartamento ficou pequeno para eles e então decidiram procurar um espaço maior.


Foi em 2019 que os dois entenderam a necessidade de se profissionalizar para abrir o próprio negócio. Para isso, participaram de cursos imersivos durante alguns dias na capital paulista. Fabrício Costa Silva conta que a busca por uma instalação não foi fácil. Existiram alguns empecilhos, mas quando encontraram a casa no Centro de Vitória tinha que ser ela.


No mesmo ano, inauguraram o espaço e enfrentaram o cenário pandêmico meses depois. “Foi um momento difícil porque ainda não tínhamos serviço de delivery. Quando começou a quarentena, em 72 horas, migramos completamente para os aplicativos e trabalhávamos incansavelmente. O orçamento não batia e até pensamos em fechar. Mas tudo começou como fruto do nosso afeto e amor, a gente não ia desistir”, relembrou o chef.


Com uma rede de apoio, Fabrício Costa Silva e Caio Cruz conseguiram manter o funcionamento da Oca até que as medidas sanitárias permitissem o retorno do funcionamento presencial de bares e restaurantes. Ao recordar o período de superação, o empresário se emociona. “Aos poucos, conseguimos contratar novas pessoas e foi um momento de respiro. Hoje, já temos uma equipe de 19 pessoas e entendo que o meu maior capital aqui dentro é essa equipe. São pessoas que quando falam da Oca também se emocionam e são gratas”, disse Silva.

Os sabores da Oca


Comida “cabaneira”, como diz o próprio chef, é a refeição que você encontra na Oca: a mistura maravilhosa dos sabores capixabas, baianos e mineiros. O restaurante começou com comidas afetivas, como risotos e a ilustre torta capixaba. Mas quem leva o carro-chefe é o famoso baião de dois. Além dos conhecidos pratos, o bar também tem suas estrelas, como o “Brasileiríssimo”, “Carmen Miranda” e “Musa”.


A reforma


No início deste ano, os empresários decidiram dar uma cara nova para a Oca e contaram com o apoio do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) para repaginar a casa! O ambiente ficou mais integrado e para a surpresa de todos, durante a reforma, encontraram tijolinhos antigos da primeira construção, que decidiram deixar expostos.


"A Oca tem a proposta de ser um lugar sinestésico, orgânico, que traz características minhas e também do meu sócio Caio Cruz. Costumo dizer que a Oca é como uma filha para mim. Essa reforma trouxe muito mais cor e descontração, com a cara do nosso Espírito Santo. O Bandes, que nos apoiou para esse investimento, é uma importante instituição para as pequenas e médias empresas e estamos muito felizes com o resultado”, celebrou Silva.


O restaurante fica localizado no Centro de Vitória/ divulgação Bandes

A gerente de Negócios do Bandes, Danielle Corradi, responsável pelo atendimento à empresa, explicou que a "A Oca" tem tudo a ver com o banco capixaba. “Negócios estratégicos para o turismo, como é o caso do restaurante ‘A Oca’, movimentam a economia e revitalizam a cultura no Centro Histórico de Vitória. O compromisso do Bandes com o desenvolvimento econômico e sustentável do Estado é cumprido, incentivando e disponibilizando crédito para que essas empresas consigam alçar voos maiores, com prazos e taxas acessíveis”.

Conheça mais sobre A Oca:

Instagram: @_aoca



(matéria produzida para o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo durante período de estágio)


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